sexta-feira, 27 de novembro de 2009

You tell me, Juliett!

BREVE INTRODUÇÃO: É a primeira vez que meu alter ego dá o ar da graça por aqui. Então, OOOIIIII! --- Bem, não esperem entretenimento (muito embora isso seja relativo, LOL) ou qualquer coisa que faça sentido (também relativo). Sigam, caso queiram acompanhar uma linha tênue que costura pontos aleatórios de minhas personas, de tempo em tempo. É um elemento que não existiria se não fosse por mim, construindo uma narrativa que não existiria se não fosse por "ele". :D

Juliett knew when her very own thoughts could not be trusted. That moment, when she pictured her five-year-old self flying – literally, flying – over the enormity of the Atlantic Ocean, she knew it was time to shake her head and take deep breaths.
“I know what it’s like, you know...”
Juliett rolled her eyes. “Gee, perfect timing, as always.”
“We’re not known for doing the right thing at the right time.”
“Whatever. I don’t need to be preached right now.”
“Hey! Don’t be so defensive. I didn’t come to preach.”
“Oh, practical mode today, are we?”, Juliett raised from her bed and walked to her open closet. To say it was messy would be putting it REAL mildly. “So, tell me. Why are they back?”
“You let them in, sweetie.”
She snarled. “Right. As always. Are the Winchester brothers on duty tomorrow?”
“Come on, Jules.”
“NO! YOU come on! YOU come FREAKIN’ ON!”, Juliett pulled a pair of jeans and threw it at her. “They’re all falling apart, right before my eyes! And my hands are freakin’ tied! I can’t do it anymore. Time is a bitch and today I was a major hypocrite. Seriously, take me back and tell Him I’m sorry.”, she got on her knees and started to weep. “I’m so, SO sorry!”
“He knows you are, sweetie.”
“Tell Him I can’t do it. Tell Him I don’t wanna screw up anymore.”
“Tell Him yourself.”
Jules looked up and sniffed as her eyes began to sting from the brief crying. “If... if that feeling, that ONE feeling... EVER... comes back... I don’t think I’ll be able to fight it this time. And I’m so scared...”
“Go on, do you want to hear Him? What would you like to hear Him say?”
“LOVE ME!”, she spat. “I WANNA HEAR YOU SAY IT! SAY YOU LOVE ME, DAMMIT! SAY IT!!! SAY IT!!”
“Yep. You have time, Jules. Plenty of time. I gotta go.”
She didn’t make a move. Her eyes kept staring deeply into the lightbulb of her lamp. “You’re gonna pick up the pieces, right?”
Her response came from a completely different-sounding source. “Always, little one. I’d rather not see you break into pieces, though. I love you so much. SO, so much.”
Juliett smiled despite herself. “I love You. Take me back?”
“I’m so sorry.”
“Lead me on, then?”
“You can count on it.”
Eight rings later, Juliett picked up the phone.
“Hello?”, she answered groggily.
“Wake up, Jules! It’s the prettiest day I’ve seen in YEARS. Seriously! Take a look outside.”
“Ugh, why do you hate sleep?”, Juliett shook her head as she walked towards her window and opened it. It was indeed a beautiful morning. She half-smiled.
“Is your window open yet? Well, you can either sulk back into bed or live this day to the fullest.”
Julliet didn’t answer. She put she cordless back on its hook and quickly slipped out of her PJ’s. Now, she was either going back to sleep in the nude, or...
“It’s like ‘Sophie’s Choice’, isn’t it?”
She replied by turning on the shower. Water could wash out a lot.


Alter Ego "Juliett von Leer"
Diretamente da seção "Crazy is the New Sexy",
PAM

terça-feira, 17 de novembro de 2009

A 6ª Anatomia... de quem, mesmo?

Grey's Anatomy segue firme e (não tão) forte o curso de sua 6ª temporada no ar. Nós, espectadores ávidos, damos pulinhos em frente a tela (TV ou computador, tanto faz, hehe) a cada início de episódio. Entretanto, as reações perante o final de cada um dos mesmos são imprevisíveis e diferem-se de pessoa para pessoa. Agora, explicado um ponto curiosíssimo da psicologia humana (duh), pode-se afirmar solidamente que os fãs de Grey's, em sua maioria, estão decepcionados com o rumo (?) que a série vem tomando.
Bem, a preguiça deu um tempo e agora postarei meu review sobre a "temporada que mudará tudo", mas não posso fazê-lo sem menções a eventos (importantes ou não) de temporadas passadas, portanto... haverão spoilers, muitos, e isso é inevitável. Não digam que não avisei! rsrs Segue, inclusive, um ALERTA que não deverá passar batido por ninguém:

Certo, agora sim.
Então, bem como a maioria de vocês, fiquei desapontada com a Season Premiere. Não de todo, até porque houveram cenas louváveis que fizeram aflorar aquela essência que só Grey's Anatomy exala - destaque para a crise de riso de Izzie no velório de George, que acabou por contagiar os colegas e transformar o momento de tensão em um agradável paradoxo que só se vê em série da Shonda Rhimes. Claaaaaro, houveram outras cenas merecedoras de citação, mas por enquanto vamos focar no quadro geral: George morreu, Izzie estava convalescente (aliás, ainda está), Callie e Arizona engrenaram pra valer (individualmente e enquanto casal), Lexie recebeu merecido destaque, MerDer enfim felizes e consumando seu casamento post-it em todos os cantos possíveis, Yang e Bailey incríveis como de praxe, Chief perdendo ainda mais credibilidade, senso de controle (incluindo autocontrole) e simpatia por parte de colegas de trabalho e espectadores.
Aí, conforme seguem os episódios, explode a bomba arco-íris que deverá colorir a temporada até seu fim - ou ainda mais adiante, caso haja mais temporadas: a fusão entre o SGH e o Mercy West. É. Você não gostou, eu não gostei, os Seattle Gracers não gostaram, e os próprios Mercy Westers não pareciam ter recebido a melhor notícia de suas vidas.
Fazendo uma análise tão profunda quanto possível às vésperas da Fuvest, percebo que o motim cronológico característico de Grey’s torna-se cada vez mais enfadonho. Isso inclusa a Season Premiere, que foi literalmente cronometrada sob a empolgante premissa (sem ironia, agora; foi uma idéia bem bacana) de retratar os 5 Estágios do Luto através dos olhos de cada personagem. Porém, mesmo para um episódio de quase 2 horas de duração, acho que havia muita história – a qual poderia ter sido melhor fragmentada, ou melhor composta, não sei –, de modo que partes cruciais tenham sido espremidas à superficialidade.
Agora, PRECISO compartilhar com vocês: a Izzie Stevens praticamente recebeu uma sentença de morte, documentada, emoldurada e tudo; depois (claro, na transição de temporadas) aparece revigorada, sem sequelas da doença, dos tratamentos agressivos, das cirurgias nada promissoras – salvo por uma leve fadiga, o cabelo crescendo de volta e eventuais menções de que continua sob tratamento medicamentoso. Como assim?! Eu acredito em milagres, acredito em milagres médicos, mas ESSE CASO nunca vai me convencer! Ainda que me encham de argumentos pertinentes, discuto que Shonda poderia ter embelezado muito mais essa trama, sem necessariamente precisar fazer outra temporada Izzie-cêntrica; por exemplo, e se um dos riscos da última cirurgia tivesse se cumprido, e Izzie estivesse ao menos com leves lapsos de memória? Ainda que temporários? Seria um tempero legal para o relacionamento dela com Alex, e um bom disfarce para os afastamentos da Heigl (pensem flexível! Rsrs). Ah, mais uma coisa: o cabelo dela! Em 40 dias (chute), não cresceu praticamente nada – eu acho, ela estava usando lenço; episódio seguinte, aparecem uns fiozinhos de 1 centímetro de comprimento; no seguinte, embora tudo dê a entender que não passaram-se mais de duas semaninhas, lá está Izzie com o couro cabeludo farto exuberante, com aquele penteado que todos compararam ao da Ana Maria Braga (hahahahaha). Permanece assim por mais um tempinho, depois ela some por o que calculo ser cerca de um mês (baseando-me no tempo de recuperação da Meredith) e volta com aquele encaracolado pleno, o qual, se esticado, deve chegar ao final do pescoço. Será que estou viajando, supercriticando ou a composição foi mesmo muito surreal? Bem...
Aaahh, hora de falar dos Laranjas (Mercy Westers). Eu sei que não deveria mesmo ter gostado deles (kkkk), mas gostei menos ainda da falta de sutilidade quanto à introdução deles na série. Foi claramente um “Tomem, aqui estão seus novos inimigos, concorrentes e potenciais amantes de seus cônjuges”. Só que aí, admito, eu extrapolei. A apresentação deles não poderia ter sido MUITO diferente do que foi.
Então, o show continua e temos mais personagens. Devo encher a Shonda Rhimes de estrelinhas douradas pela progressão honrosa da personagem Arizona Robbins, enquanto pessoa, enquanto profissional e enquanto namorada (oficialmente, haha) da Callie. Sério, até o final da 5ª temporada, quem dava a mínima para ela? E a Callie! Que lindo vê-la amadurecer, enfim! Lógico que Jessica Capshaw e Sara Ramirez levam algumas destas estrelinhas também, pela louvável atuação e pela química indiscutível em cena.
Também VIBREI quando, finalmente, apareceu Thatcher Grey com um problema que só poderia resultar em aproximar Meredith e Lexie como irmãs. Parece blasé, mas aconteceu, foi superB, delicioso, comovente e crível. Além do que, em minha opinião, Ellen Pompeo nunca me cativou tanto em cena como neste episódio, ao longo dele todo. Atuação digna de menção e de elogios, alguns rasgados mesmo. Simpatizei-me simultaneamente com Ellen E Mer! *joga estrelinhas douradas para Ellen*
Também estou AMANDO o destaque conferido a Little Grey. Lexie está crescendo, está levando um relacionamento super cativante com o mulherengo Mark Sloan e o legal é que Chyler Leigh está LIDERANDO esse amadurecimento de sua personagem. Vamos combinar, ela pode fazer mais que apenas chorar em cena.
Comentário: Lexie e Mark, vivendo juntos, no apartamento em frente ao de Callie e Arizona?! Nossa, tacada muito legal! Totalmente Grey’s.
Devo dizer que estou “curtindo” a Meredith feliz e segura, estável em seu casamento com Derek. Ele está um pouco sem sal, mas ela, devagar, está se tornando uma super mulher. O mais fofo: Cristina Yang parece acompanhar esse crescimento pessoal! Ou seria o contrário? Não sei, mas a amizade delas, passando longe de quase todos os clichés cabíveis, TEM QUE ser um dos relacionamentos (inclusas todas as ramificações de “relacionamento”) mais delirantes da história das séries de TV. Fico púrpura com aquelas duas! E Cristina chorando no quarto da Mer por causa do Hunt? Em qualquer outro seriado, seria trivial e piegas. Em Grey’s, foi histórico. Ponto.
Digo mais uma coisa: quero mais Bailey, e quero um propósito assistível para o Hunt!
E Chief voltando a beber? É, isso pode ficar interessante. Será que vai ser a nova pedra no caminho límpido da Mer? Talvez.
Bem, eu me estendo demais nas críticas e sei disso; mas, de um modo geral, Grey’s Anatomy está cumprindo seu propósito e continua deliciosamente cativante. Com sinceridade, até agora, esta temporada não superou e nem mesmo alcançou minhas expectativas, mas me mantém naquela espera gostosa pelo episódio da próxima semana. Isso é um bom sinal, ou seja: não, people, não está sendo um fracasso. :-)

Beijos!
PAZ!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Comédias Românticas podem fazer mais...

... do que estufar duas horinhas de um longo dia "cinza"!

Sabe quando você quer descansar dos louváveis - no entanto, às vezes, estafadamente enigmáticos - roteiros de David Lynch, desligar-se de toda aquela formosura do cinema europeu, dos tapas na cara de Michael Moore, das viagens (nem sempre bem-sucedidas) de Akira Kurosawa, dos emergentes do mundo "Bollywoodyano", da extravagância do cinema brasileiro, dos "blues" que aqueles dramas premiados (ou não) sempre fazem aflorar, daquelas comédias escrachadas das quais só seus roteiristas conseguem rir, dos saltos silenciosos e dos beijos com som metálico nas películas maçantes com Jet Li (muito pessoal? desculpem), dos efeitos especiais impecáveis dos remakes da vida, das presepadas dos filmes de terror, daquele som histérico de armas disparando, enfim... (ufa!) simplesmente colocar um filme e curtir, mesmo "sacando" o que vai acontecer do começo ao fim?
Pois bem. Caso seu humor artístico enquadre-se em alguma das descrições acima, eu lhe sugeriria uma comédia romântica.
Indubitavelmente, existem filmes bons e ruins de todos os gêneros (enfatizando que "bom e ruim" são conceitos altamente discutíveis). Mas há um preconceito maior no que cerne as RomComs. São cliché, são previsíveis, são "fraquinhas", são forçadas, etc. etc. etc... dentre várias outras definições cabíveis. Só que "clichés" tornaram-se "clichés" por um motivo, certo? Talvez seja esse o ponto forte das romcoms: ela sempre servem seu propósito.
Se há uma coisa que me incomoda nessas ramificações de gêneros, é justamente a "despersonalização" dos filmes em si. Não sei se estou me expressando corretamente, mas... Ok, "American Pie" costuma ser passado como comédia romântica, bem como "Antes que Termine o Dia". Para mim, American Pie não tem açúcar nenhum, tampouco Antes que Termine o Dia apresenta qualquer característica de comédia. Sei lá.
Ontem a prateleira de lançamentos da locadora que eu frequento estava quase vazia. Olhei rapidamente as cases restantes e decidi levar "Bride Wars" (Noivas em Guerra), uma chick flick com Kate Hudson e Anne Hathaway nos papeis principais e que leva o casamento como temática. Vocês viram 27 Dresses? É outra história, mas promove o ideal do matrimônio com a mesma extravagância e faz qualquer mulher suspirar em algum momento.
Comentários à parte: Kate Hudson ganhou alguns quilinhos, mas seu timing continua muito bom (comentário desnecessário). Anne Hathaway, porém, foi uma triste escolha. Mas se fosse Jen Aniston na pele de Emma? Aaahhh!
Posso sugerir algumas comédias românticas que podem entrar para o Top 20 Filmes de toda a sua vida?
- Como Perder Um Homem em 10 Dias (genial!);
- Quero Ficar com Polly;
- E Se Fosse Verdade...;
- Como Se Fosse a Primeira Vez;
- Ligeiramente Grávidos;
- Vestida para Casar;
- O Amor Não Tira Férias;
- Tudo Acontece em Elizabethtown;
- Caminhando Nas Nuvens;
- Harry e Sally;
- Notting Hill;
- Todos os Bridget Jones.
Bem... fico por aqui. Estou baixando algumas músicas da trilha sonora de Bride Wars. Acreditam? Super seleção! Adorei!

Paz!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Modern Family promete!

Mundo virtual, eis a Premiere do meu blog! :)
Pois é. Tudo novo em folha e ninguém sabe que existo na rede. Não há ninguém ansioso pelo primeiro post do blog que, enfatizemos, ninguém sabe que existe.
No problem! :) Todo início é desafiador.

Ok. Neste clima de novidades, apresento meu review - de cunho pessoal - da mais nova série de comédia norte-americana: Modern Family!


Rendi-me aos elogios rasgados a essa aposta ganha da ABC e baixei o Piloto. Os personagens nos são apresentados de uma forma clara e irreverente. Percebemos o seguinte: Um pai "zen" (Phil Dunphy), uma mãe que toma as rédeas (Claire Dunphy), filha mais velha (Haley Dunphy) de micro-saia na sub-fase mais agradável da adolescência, caracterizada por frequentes "Ah, whatever", "Aaahhh, MÃE!!!" e alguns choramingos peculiares, filha do meio (Alex Dunphy) madura e centrada, filho mais novo (Luke Dunphy) típico troublemaker; em seguida, saltamos para um homem beirando a senilidade (Jay Pritchett), recém-casado com uma jovem, bela e temperamental colombiana (Gloria Delgado-Pritchett) que é mãe de Manny Delgado, um rechonchudinho de 11 anos cujos genes carregam o romantismo de Shakespeare e a sensibilidade de Cora Coralina; Por fim, conhecemos Cameron Tucker e Mitchell Pritchett, dois distintos cavalheiros que formam um casal gay e acabaram de chegar do Vietnã, onde adotaram uma garotinha (poucos meses de idade) que recebeu o nome de Lily.
Ufa! Estas 3 famílias seriam interrelacionadas? A resposta é sim. Claire Dunphy é filha de Jay Pritchett, que, por sua vez, é pai de Mitchell Pritchett.
POR QUE VOCÊ DEVERIA DAR UMA CHANCE: Esta é minha parte favorita. :) Bem, se você conhece The Office e é fã do estilo documentário, certamente irá, no mínimo, simpatizar-se com Modern Family, que segue esta mesma linha. No mais, o roteiro é impecável - as situações mais triviais possíveis são insertas na trama de forma criativa e ALTAMENTE cativante, o elenco parece compartilhar de uma química espetacular (digo "parece", porque 5 episódios não dizem tanto), a direção é de arrebentar e, COME ON, série criada e produzida pelos super Christopher Lloyd (esse mesmo!) e Steven Levitan, que subirá em seu conceito em menos de 5 segundos, assim que você souber que este foi um dos aclamados roteiristas das legendárias Frasier e Wonder Years (Anos Incríveis).
Minha nota, não penso duas vezes: 10! DEZ!

Paz!